sábado, 18 de abril de 2015

AMOR DE MÃE NÃO TEM PREÇO



Havia um menino de 8 anos de idade, que tudo que fazia era em função do dinheiro, tudo tinha que ser pago.

Certo dia, no café da manhã, ele colocou um bilhete em baixo do prato de sua mãe. Quando a mãe abriu o bilhete, no começo ficou assustada, mas depois achou graça. O bilhete dizia: mãe você me deve 3 reais, para levar recados, 2 reais para pegar o lixo e colocar na rua, 2 reais para varrer a casa e, para serviço extra, 1 real, total de 8 reais.

A mãe pegou o bilhete e guardou no bolso do avental e não disse nada. O menino foi para a escola, e quando voltou já era hora de almoço, e foi logo sentando para almoçar. Viu que, em baixo do prato, havia um bilhetinho dobrado e 8 reais, ficou muito contente e pensava o que iria fazer com os 8 reais. Abriu o bilhete e viu que sua mãe também deixou uma conta para ele pagar.

Por te amar muito você me deve... nada.
Para cuidar de você quando está doente, você me deve ..nada.
Pelas roupas, brinquedos e calçados, você me deve ...nada.
Pelas roupas, nada...
Pelo quarto que você dorme e pela refeição, nada.
Total que você me deve, nada...

O menino leu o bilhete e ficou sem palavras, levantou-se pegou o bilhete e os 8 reais, colocou nas mãos de sua mãe e pediu perdão.
Daquele dia em diante, passou a ajudar sua mãe em tudo que precisava, mas tudo por amor, e nunca mais falou em dinheiro.

Devemos sempre lembrar que é no lar que recebemos os primeiros ensinamentos sobre as virtudes.

Zuzu do cordel.
Fiquem com Deus.




sexta-feira, 17 de abril de 2015

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Escolhas de uma vida


"A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões".

Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.

Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".

Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.

As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...

Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.

Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre.

Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto.Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.

Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado. A escolha é sua...

Pedro Bial "